quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Aulas de Historia: para os melhores

Olá todos, Meus queridos.




Nesse campo destino a postar conteúdos de suma importância, para formação diferenciada dos meus alunos e simpatizantes pelas Ciências Humanas. Será disponibilizado tópicos de aula e vídeo Aulas que irei produzir e postar no meu canal no Youtube, e divulgadas aqui no blog no Twitter e no Face Boock. Porem lembro-me de uma frase de um dos meus mestre da Historia, Professor Nunes (Objetivo) “Nunca irei ensinar tudo que sei, apenas o que eu quiser”. Parafraseando o grande Nunes, “ tudo que sei reservarei aos meus alunos presenciais e amigos” aqui, só um aperitivo para mostrar que existe muito mais que as aulinhas de professores medianos.
Solicito paciência que em breve estarei fazendo uma viagem, (sem rumo) e não sei quando volto, mas assim que possível concluo essa pagina.

Abraço a todos Alan Ribeiro.





Aula 1 – Mundo Grego

·         Berço civilizado ocidental (formado por “Pólis”)
·         Relevo acidentado (solo pobre)
Diásporas: 1° - chegada de Dórios
                  2° - crescimento populacional (fome)
Obs.: Homero, obras: Ilíada e Odisseia

Esparta: (pólis, atípica), “solo fértil” (Peloponeso), oligarquia militar.
*Desenvolvimento do militarismo
 - Origem Dórica
 - preservar autonomia
Obs.: Licurgo idealiza sistema educacional (elites) – formar o cidadão militar
Características: 7 anos (homens e mulheres)

·         Mulheres até 7 anos: mãe “educar”, combater, administrar
·         Homens até 45 anos: provas, destaque: Kryptia (seleção natural) – matar hilotas (escravo / após liberdade – periecos)
Obs.: Características: *infanticídio, *laconismo, * xenofobia

30 anos – Espartano – participação política (Ápela)
                                   – terras | hilotas
                                   – esposa
Obs.: político: Diarquia (2 reis) – limitada pela Ápela e Gerúsia (formada por 28 generais acima de 60 anos).

Athenas: (pólis, típica), solo pobre.
- Terras (bens): mãos principais famílias (clãs) “Genos” – autoridade pather
Filhos: “ eupátrida” (bem nascido)
ð  Litoral “mar egui”
Desenvolvimento de outras atividades econômicas – comércio (feito por estrangeiros – “metecos”)
*massa popular ficam marginalizados, individuais
Obs.: pressões política para ocorrer “reformas”.
Fases: – Monarquia (limitada)
- Oligarquia (eupátrida)
- Tirania (governo ilegal)
- Democracia (governo do cidadão)



Aula 2 – Mundo Grego II

Athenas (pólis típica)

·         Crescimento populacional – aumento do número de “marginalizados”, provocando “pressões” sobre os eupátridas, exigindo “reformas
Serão nomeados legisladores
*Drácon – leis escritas “severas”
*Sólon – voto censitário (rendas)
            – incentivar o comércio
            ­– aboliu a escravidão por dívidas
Obs.: banido pelos eupátridas de “Athenas”
·         Revoltas populares (golpes de Estado) – levando tiranias para tentar fazer “reformas populares”
Obs.: Clístenes – estabelecerá a “democracia” exclusiva do cidadão – exceto: escravo (ferramenta), mulheres (não responde pelos atos, pai e marido), metecos (estrangeiros), analfabetos (leis são escritas), mancelos (menor de 8 anos).
            A nossa democracia “ampliou” a cidadania.
*via direta
*maioria absoluta
*banimento político (10 anos) “Ostracismo”

  Período Clássico (lutas hegemônicas)

·        
Médicas (Persas x Gregos)

Domínio sobre o mar Egeu (talassocracia sobre o Egeu), guerras favoreceram conquistas persas.
Gregos (poléis)
*união de caráter “militar” póleis – confederação de “Delos” comando “Athenas”
*Exige “tributos” – promoveu o fortalecimento de Athenas favoreceu a vitória “grego”.
Athenas – apoiada na Confederação Delos passa a exercer a “hegemonia”
(apogeu, século Perícles)
Domínio ateniense despertou a formação da liga “oposição”. Liga de                                                                             Delos    x    Liga Peleponesa
(Athenas)      (Esparta) – vence
Promovendo o fortalecimento da Esparta “hegemonia”
Ob.: As guerras hegemônicas favoreceram a conquista “macedônica” (rei Felipe II) - Destaque: seu filho “Alexandre o grande”

*expandiu suas conquistas militares, chegando até a Índia (em 10 anos); recebeu educação grega (buscando o conhecimento “racional”); incentivou o “sincretismo” de valores entre os conquistadores (ocidentais) e conquistados (orientais).
Nasce a civilização Helenística; Teatro – maior centro de formação educacional


Aula 3 – Roma

Origem: – Lendária – Virgilio (Eneida)
              – Histórica – acampamento militar as margens do “rio Tibre”
Evolução política: monárquica, república, Império
·         Monarquia (lendas) – pólis agro pastoril as margens do Tibre
                                 – “solo fértil”
                                 – sociedade – Patrícios e Plebeus
                                 – poderes dos reis está “limitado” por conselho “Patriciado”
*Reis buscando fortalecimento político vai contrariar patriciado - Golpe de Estado.
·         República -  bases políticas:
Senado – exclusivo dos Patrícios
              – vitalício
              – indica os elementos das “magistraturas”



Aula 4 – Roma II

Oligarquia: “Senado” e magistraturas
Destaque: consulado – 2 consulentes (civil, militar)
Obs.: em caso de crise não há consulado, nomeando Ditador (1 ditador – 6 meses)
            Plebe serve para: trabalhar; tributos; combater
- plebeu pode ser proprietário de “bens móveis”;
- plebe sofria uma “marginalização” gerando greves, “principal arma” nas lutas sociais;
- paulatinamente a plebe obteve “conquistas políticas”, (ex: Lei das XII tábuas, Direito ao Plebiscito)
Obs.: direito ao tribunato
- tribuno da plebe
- poderia vetar leis
*plebe pode exercer qualquer cargo, menos o Senado que é só Patrícios
Ø  Roma parte para o expansionismo territorial
- necessário formar um vasto exército (plebeus)
*Senado aprova a lei de que todo combatente tem direito às terras públicas, distribuídas pelo Senado
*Alvos: Hália e o mar Mediterrânio
*provocando as Guerras Púnicas, envolvendo Roma x Cartago (potência comercial ao norte da África “Tunísia”)
- Colônias: Sicília, Sardenhas, Córsegos
- Roma “vitoriosa”
Ø  Consequências do expansionismo:
*domínio do Mediterrâneo
*Roma torna-se uma potência – comercial mercantil
- Surge uma nova elite “Cavaleiros”
*Choques políticos entre os Patrícios x Cavaleiros
*torna-se uma potência militar (promovendo um fortalecimento dos militares), provocando choques entre o Senado x Militares
*escravismo: provocou a marginalização social da Plebe (provocando o êxodo rural)
- Plebe migra para as cidades, passando a ser sustentada pelo Senado “favor”
*depende dos favores, principalmente das “elites” – Clientelismo (troca do voto por favores)
- Plebe torna-se um “instrumento de manipulação” (através do pão e circo)
- terras para a plebe: torna-se dependentes dos tributos (10)
- eleito como tribuno “Tibério Graco”, apresentando duas propostas: estado deveria vender à plebe o trigo mais barato e deveria ser discutida a Reforma Agrária.




Aula 5 – Crise República

Propostas: Tibério Graco (eleito tribuno pela plebe)
- propostas despertam a oposição do senado, sendo elas contidas através do “pão – circo”.
- para substituí-lo foi eleito o irmão “Caio Graco”
*Senado aprovou o subsídio do trigo: Lei Frumentária
*ele foi reeleito consecutivamente pela Plebe (tribuno), reforma agrária foi “aprovada” pelo Senado (Cartago)
*Caio Graco “morto” na África
*despertando novas revoltas populares, trazendo uma grave “crise”.
Ø  Ditadura
Obs.: General – Mário – apoio da plebe e exército
                       – Silva – apoio dos patrícios
1° triunirrato (3 generais, mais nenhum tem o poder, o Senado é que manda)
- Pompeu – administra Roma
- Crasso – combate Pérsia (morre)
- César – vai para Gália; fortalecido, apoiando-se na plebe e nos soldados.
- Conflitos militares entre César e Pompeu
Obs.: Egito (palco) – lutas entre Ptolomeu x Cleópatra
*Pompeu alia-se a Ptolomeu (traído e assassinado)
*César alia-se a Cleópatra
Obs.: César é “fortalecido” (pai dos pobres). Títulos: quero o de ditador – vitalício - hereditário
*”Golpe” – quer tornar-se rei
- Morto no Senado Romano
*2° triunvirato
- Marco Antônio – vai para o Egito
- Lépido – morre
- C. Otávio
Marco Antônio ao invés e matar Cleópatra casa-se com ela e é acusado de traidor.
C. Otávio (Legiões Egito) – após voltar do Egito, volta fortalecido “herói”. Títulos: Príncipe (tornando-se o mais importante Senador); Imperador (comandando o exército); Augusto (divino)
- apresenta o Apogeu Romano
- Medidas: pão – circo; obras públicas, voto censitário (plebe tem direito de votar, mas ela não liga graças ao pão – circo), fortaleceu o exército, estabeleceu a Pax Romana (cessa a expansão).







Aula 6 – Crise Império

Vários fatores:
- Cristianismo – surge com a religiosidade, ligada aos marginalizados, pois ele traz uma ideologia socialista, monoteísta, pacifista.
*Nero inicia a perseguição a cristãos
*Os cristãos negam a divindade do imperador
*Devido ao pacifismo eles não reagem as perseguições, acabando com o “circo”.
Ø  Imperadores
- Diocleciano – através do Edito da Tessalônica torna o cristianismo a “religião oficial”
- Constantino – baixou o Edito de Milão, concedendo a “liberdade religiosa” aos cristãos.
            A partir desse decreto, surgirá a Igreja Católica Apostólica Romana
*Vastidão territorial do império trouxe vários “problemas”


Ø  Medidas:
*direito; *latim será a língua oficial; *estradas (forma de interligar o império)
*divisão: inicialmente tetrarquia, e posteriormente – Ocidente (Roma)
                                                                                 – Oriente (Constantinopla)
Obs.: Império Romano do Oriente: apogeu
- Imperador Justiniano adotou a expansão territorial
- Tentou reunificar o Império
Características Bárbaros:
Povos: - Nômades
            – Guerreiros
            – Politeístas
            – Valorização fidelidade
Ø  Cesaropapismo
*”Gastos” militares – para tentar contê-lo, terá fim o expansionismo territorial “defender os limites”
- Para o romano, “Bárbaros” é quem não fala grego e latim (germânicos).
* Roma vive uma grave crise econômica
      “Todo império quando para de crescer, cai”.
- queda dos tribunos, da produção, número de escravos
- Incentivar o êxodo urbano – “Colonato”
*Inflação – edito do máximo “Diocleciano” (1° tabelamento de preços na história da humanidade)
Ø  Invasões Bárbaras
- Passiva: “sem resistência, paulatinamente”. Ocorre principalmente com voluntários do exército, em troca e terras “limites”.
Destaque: Francos – grupo germânico
- Violentas – “guerras”. Ocorre devido a pressões dos Hunos, liderados pela “Átila” (flagelo de Deus)
Obs.: Hunos, liderados por Átila ameaçam Europa, provocando choques com germânicos exerce pressões sobre Roma, provocando a sua “queda”.
*Roma cai por problemas internos, os Bárbaros apenas a derrubarão (séc. V).
- ruralizarão da sociedade | economia.
- decisivo para o processo de feudalização da Europa
Obs.: Francos – líder “Meroveu”  combateu junto com os romanos “Átila” sendo “romanizado”.
- Neto de Meroveu, Clóvis (tem uma esposa cristã) – em batalha, quase perdendo, pediu ajuda divina, e saiu vitorioso, convertendo-se cristão.
- Papa coroa Clóvis como Rei Franco.
- a partir de Clóvis serão “indolentes”, auxiliados, principalmente na “administração” pelos “major domus” (ano 732 derrota “Poitiers” – França, mulçumanos), destacando-se Carlos “Martil”
- fim da expansão islâmica.
- Papa coroa Carlos: Pepino “O Breve” vai expandir as conquistas “cristãs”
- doa ao Papa “documento” e “territórios” (toda Itália central)
- Graças ao “documento”, o Papa terá poderes (espiritual, temporal)
(Patrimônio de São Pedro).
- Pepino tornou-se rei, iniciando uma nova dinastia Carolíngea
- filho de Pepino: Carlos “Magno” vai expandir conquistas militares
- reconheceu a legitimidade de Patrimônio de São Pedro
- Natal de 800, Papa coroa Carlos como Imperador Romano  (séc. VIII)
- 843, três netos (divisão do império) através do tratado de Verdum.
SIRG (Sacro Império Romano Germânico, os alemães chamam Reick (França, Alemanha, Itália – Império).





Aula 7 – Islã

*Fruto sincretismo
- valores e tradições: árabes, hebraicos e cristãs
- organizado por Mohamed (Maomé)
- unificou povos nômades, foi Base Estado Teocrático Idade Média
*Arábia – região onde a maioria da população era “pobre”, violenta, vários povos nômades (principalmente beduínos), era politeísta (forte idolatria).
*Oásis (região forte)local atrativo, tornando-se centros comerciais e religioso
  Meca e Iatreb (Medina) – centros religiosos (Caaba – Pedra Negra) e comerciais (Kuba) – Santuário (existiam ídolos).
*Meca, nasce Mohamed (pobre)
- tribo, “zelavam a Caaba”
- Órfão ainda criança, é criado em um “berço beduíno”
* Khadidja (prima distante, viúva rica) “torna-se esposa”, tornando-se um próspero “mercador”, dedicando-se a outras atividades, principalmente “meditações” (passando a ter visões),e em uma delas, vê o “anjo” Gabriel (mensageiro) – foi nomeado por Deus um profeta, tendo a missão de divulgar ao seu povo um único Deus (Alá).
-vindo contrariar a “ordem” estabelecida.
- começando a sofrer perseguições
- 622 – reuniu o seu povo em Meca, Alá dará uma prova: “sol desaparecerá em pleno meio dia” (só acontece 2 dias depois)
- fuga de “Maomé” e seus familiares para Iatreb (Medina)
* “Hégira”: símbolo – calendário
- Medina, ele comandará uma guerra contra Meca, tendo como principal alvo as “caravanas”.
*630 (ano 10) – retorno a Meca, nascendo um Estado Teocrático, tendo por base o Corão e Suna.
  Obrigações (cinco) e proibições (várias)- aonde estão os mandamentos
- Crê na existência de Alá
- vir à Meca pelo menos uma vez na vida
- jejum de Hamadan
- 5 orações diárias voltadas para Meca
- dar esmolas
*tendo a divisão dos xiitas (chefe religioso é ao mesmo tempo chefe político) e sunitas.
*após a morte do profeta (632), terá a expansão realizada pelos califas
Ø  Motivos da expansão:
- botim (saque)
- pacto (paz) de Alá “liberdade religiosa”
- explosão demográfica
- poligamia
- necessidade de áreas férteis
- Jihad (combate a infiéis)
            A expansão islâmica foi decisiva para a feudalização da Europa e para a ruralização econômica



Aula 8 – Humanismo e Renascentismo

Humanismo – cientifico | Renascentismo – cultural, artístico

-Renascimento surge do Humanismo, se manifestando através da arte
- Humanismo exalta a busca do “conhecimento” científico
- Homem apoia-se no racionalismo
- buscam: o universalismo, resgatar valores clássicos “antropocentrismo”
- exaltação do nu, individualismo
- sociedade que buscava novos hábitos (capitalistas).
- Berço: Itália – passado clássico, desenvolvimento; desenvolvimento mercantil (rota do mediterrâneo); influência da cultura árabe, grande número de artistas.
- grande número de mecenas (financiam os artistas)
*Papas – renascimento “sacro”
*nobres – renascimento “cortesã”
*maioria burgueses – renascimento “civil” | “marginalizados” (elites0
Através da arte, eles buscam uma projeção social
Obs.: decisivo para difusão dos valores renascentistas:
*comércio (principalmente Europa)
*Imprensa (1° obra impressa: Bíblia)
Obs.: movimento teve uma “vida curta”
- enfrenta uma forte oposição, exemplo: Clero – ocorre principalmente com métodos de contrarreforma. Ex: INDEX (censura)
- Tribunal do Santo ofício (lugar a inquisição)
*descobrimento da América “Colombo”
- deslocou-se o eixo econômico
- provocou fuga de artistas
Obs.: Humanismo apoiado pelo Renascimento | características: - choque “conflito de valores”
Crise: decadência das cidades italianas; *expansão marítima; península Ibérica cresce – repressão: inquisição



Aula 9 – Reforma Religiosa

- Rompeu com monopólio católico
Europa, início do século XVI
Período de transformações (navegações)
Igreja Católica Romana  preservava “visão” dogmática do mundo | torna obstáculos de vários setores sociais “pobres” (fieis).
Alvos de “calamidades (doenças, miséria)
- era justificada pelo Clero como : fatalismo, castigo, provações (prova de fé) | pobre questionavam, querem justificativas (porque eles são os que mais creem e recebem tantos castigos)
Obs.: afastam-se Igreja
- desenvolvimento do Capitalismo
*burguesia, “mercantil”
Marginalizada “burguesia” – “pecado” da Usura | Estado está fortalecido (Laico) não religioso – interfere no ensino

Reis, “Absolutistas”
*Apoio econômico da burguesia | choques: Querelas (conflito) de investiduras (ameaça poder paralelo).
Obs.: Humanismo desenvolveu racionalidade (criticidade) |choques – conflitos
Clero abismo entre o que se pregava e aquilo que se praticava. Abusos dentro do clero: moral, material, cultural (analfabetismo), comprar relíquias, cargos.
            Salvação
*Reforma “protestantes”
**destaque Lutero – publica 95 teses de protestos ele não quer igreja nova.
Nas teses abusos: “Clero” piores abusos eram os atos para salvação (comprar indulgências)
- a salvação está na fé, crença e a livre interpretação Bíblia (palavra de Deus)
* Lutero (salvação na fé) católicos (salvação através de atos)
Obs.: Papa Leão X “mecena”
Roma Lutero foi “punido exemplarmente” (excomungado) | difusão de ideais
Luteranos abrigo príncipes (Alemanha)
Reforma Luterana apresentou um caráter moral e religioso
*T. Miinzer | movimento anabatistas – reforma anabatista – caráter social/ pré-socialista




Aula 10 – Expansão dos ideais Luteranos além da Alemanha

Genebra (Suíça) – centro financeiro (há ideais luteranos)
Francês Jean Calvino origina “Calvinismo” (novas ideais luetranas)
- defende: crença, fé (Bíblia)
*predestinação dos eleitos para obter a “salvação” | provas: para saber se é o eleito
§  Progressão material “prosperidade” do elemento (graças a Deus você conseguiu algo)
§  Valorização (trabalho, poupança)
Jean Calvino vem justificar ética capitalista (trabalhou muito enquanto outro não e assim esse que trabalhou cobra “juros” do outro)
*puritanismo
*huguenotes
            “compram” a recompensa por Deus (doa por exemplo metade de seu salário e será recompensado pelo Dobro).
*“alavanca” desenvolvimento capitalista Europa Ocidental e EUA.




Aula 11 – Reforma religiosa II
Expansão Ideias Luteranos e Calvinistas

Inglaterra, séc. XVI, “reino católico”
Dinastia Tudor
-Henrique VIII – católico, combater ideias protestantes (ideias calvinistas, luteranos)
*desejo de um filho homem “varão” (ele tem muitas amantes e isso para conseguir um filho homem)
*sua esposa Catarina “Aragão”
*sua amante, Ana Bolena (ela promete dar um filho homem, mas para isso ele tinha que se casar com ela) sobre amante, o público fica
*rei sofre pressões Papado – divórcio “Álibi” – rei fortalecido, poder real “absoluto”
Papa negou o divórcio e com isso o rei rompe com o papado e Parlamento “aprovou”
*Ato Supremacia – Igreja Anglicana | com isso o rei assume 2 poderes: temporal, espiritual.
Súditos vão seguir a religião “real” (anglicana)
Conflitos religiosos (anglicanos x puritanos)
- reação Católica foi organizada pelo Concílio Trento (contrarreforma)
- Medidas: fortalecer a autoridade Papal, dogmas, a crença dos “santos”
- Moralizar o Clero; fum das indulgências, simonias (comércio de relíquias)
Concílio apoiar-se
*oficializar Companhia de Jesus – “militar”, controlar a educação, expandir a catequese
*vão para “América” e formam um império Teocrático
*reativou a Santa Inquisição (Tribunal do Santo Ofício) – crimes fé e moral | Espanha e Portugal tiveram mais “medo”.
*criado – INDEX “censura na literatura – censurou propagação (ideais humanistas)



Aula 12 – Absolutismo “Inglaterra”

Tudors (absolutismo “forte”) Stuarts (absolutismo “fraco”)

Obstáculos: oposição nobreza feudal
            A nobreza feudal foi enfraquecida pelas “guerras” (como exemplo: guerra dos 100 anos).
Após a guerra dos 100 anos, guerras dos Duas Rosas – Yorks (vence) x Lancusters
Henrique Tudor (Henrique VII)
Nobreza feudal enfraquecia com isso o rei começa aproximar-se com a “burguesia mercantil” com isso começa a fortalecer o Estado Nacional.

Dinastia Tudor

            Apogeu do absolutismo ocorre no governo de Elizabeth I “a vrigem” (anglicana)
Atritos religiosos, implantou mercantilismo (práticas)
Práticas: - metais preciosos: - busca de colônias na América Norte “Antilhas”
- pirataria (corsários)
- protecionismo alfandegário
Guerras com Espanha (potência) por causa da Invencível Armada | Invencível Armada foi derrotada pela Inglaterra
Obs.: incentivar desenvolvimento naval
*obs.: cercamento dos campos (privatizações) compra de terras públicas (somente para quem tem capital)
* Concentração fundiária
* Acúmulo de capital estado
* Êxodo rural
Obs.: camponeses são substituídos por “ovelhas” (lã)
Com a morte da rainha, o trono fica vago, pois ela não teve filhos então o trono fica com seu sobrinho Jaime “Stuarts” (rei é chefe da Igreja, mas ele católico e a igreja é anglicana)
Ø  Atritos parlamento
Parlamento – Lords (nobres) maioria católicos (vitalícios)
                      – comuns (maioria eram burgueses) – (puritanos) – liderança “Oliver Cromwell”
            Sucessor Carlos I, dívida a oposição do parlamento 1642, vai dissolver o parlamento, isso é um golpe, com isso foi alibe para acontecer a guerra dos 7 anos.
Ø  Revolução puritana – vasto “fiel” exército
- foi implantada a República – ditadura “Cromwell”
Obs.: Cromwell apesar de ditador incentivou o desenvolvimento naval na Inglaterra, e isso faz a Inglaterra visar potencia no próximo século; incentivou colonização na América; atos de navegação (protecionismo alfandegário) esses atos provocou uma guerra naval contra potência da época Holanda, isso tornou Inglaterra Rainha dos Mares, mas só até a 2° Guerra Mundial.
Obs.: com a morte de Cromwell, há o retorno da monarquia (não do absolutismo) dos Stuarts Jaime II, tentou com o apoio externo de França, apoio militar francês, para tentar restaurar o absolutismo 1688/89 * Revolução Gloriosa que implanta a monarquia Constitucional “Parlamentar” FIM DO “ABSOLUTISMO”.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Geopolítica e Quadrinhos: Especial Mafalda



Para quem me conhece, não preciso nem descrever o Amor incondicional que tenho pela Mafalada e se um dia tiver uma filha será o seu nome, eu sei que ela sofrerá Bullying na escola, mas como a personagem original sempre terá uma visão critica e uma lição de moral a cada fala ou gesto, seria o orgulho de qualquer Pai.

O porquê amo tanto?


Devido  importância da Mafalda no período da Guerra Fria, pois com simplicidade, foi exposto a ideologia e o sentimento de vários países e militantes políticos que sofreram com os regimes ditatoriais, com a simplicidade de uma criança. 


Grande parte das representações que aparecem em histórias são socialmente construídas a partir de elementos do mundo real com base em uma narrativa orientada para fins políticos. As Historias em Quadrinhos (HQs) foram objetos utilizados ideologicamente para identificação de repertórios culturais, reproduzindo os dilemas e paradoxos da Guerra Fria.

Costumo definir que o Mundo vivenciou duas  Ditaduras simultaneamente em quase todo o Planeta a Ditadura Capitalista liderada pelos EUA e a Ditadura Soviética lideradas pela URSS.


Esse controle hegemônico afetou consideravelmente todo o ambiente cultural da época. A indústria cultural de massa não ficou de fora e foi atravessada por anseios de todos os gêneros nessa época. Jornais, filmes, pinturas, posturas políticas e até a família, são exemplos de questões influenciadas pela eminente catástrofe nuclear.
A mesmo tempo que a cultura de massas produzia material para tentar “controlar” ideologicamente a opinião pública, demostrando que o comunismo é isso ou o capitalismo e aquilo  outro, surge o movimento de Contra Cultura. Na qual Estudantes, Artistas, políticos ator entre outros atores sociais tentam demostrar um mundo a partir de um olhar diferenciado.




E é nesse contexto que o desenhista Argentino Quino (Joaquín Salvador Lavado) cria a personagem
Mafalda as histórias, apresentando uma menina preocupada com a Humanidade e a paz mundial que se rebela com o estado atual do mundo, apareceram de 1964 a 1973, usufruindo de uma altíssima popularidade na América Latina e Europa.



Mafalda nasceu numa época em que os Beatles tocavam em todas as paradas, e ela é fã incondicional desses  cantores simultaneamente no período em que a Guerra Fria e a Guerra do Vietnã estavam acontecendo.





 A ditadura estava se instalando nos países latino-americanos, e a censura, à imprensa passaria a fazer parte da vida de todos.
Porem a grandiosidade da obra e que Mafalda faz criticas sociais fantásticas, sempre com um olhar humanitário e a inocência de uma criança, sua primeira tirinha fora publicada  a quase em 1964, destacando problemas sociais desse período, mas ao lermos hoje em 2012 (48 anos após sua publicação) nos surpreendemos como a atualidade de sua indignação e contestação que ainda esta presente no coração da sociedade critica.


O Livro “Toda Mafalda: da primeira a ultima tira” na minha humilde opinião é uma obra que todas as pessoas do planeta devam ler ao menos uma vez na vida, pois a cada tira aprendemos muito com esse grupo de personagens que envolve o universo da Mafalda, e o mais maravilhoso é que a leitura da mesma tira possibilita varias interpretações, pois ela se torna muito ambígua, e dependo do seu estado de espirito ao ler novamente tem-se quase sempre uma nova interpretação. Cito-me que diariamente quando vou ao trabalho ou chego de volta e leio a “Mafaldinha” sempre aprendo algo novo indiferente se já é a milésima vez que leio o livro.


Quino coloca Mafalda como centro da obra mas cada personagem que aparece é um estereótipo da sociedade as vezes nos identificamos com Manolito, Filipe, Susanita, Papá, Mamã, Guille, Miguelito, Liberdade, Burocracia entre outros personagem incluídos no universo de nossa protagonista.
A seguir farei uma análise simplificada dos principais personagens.



Mafalda: A personagem principal, uma menina de seis anos de idade, que odeia sopa e adora os Beatles e o desenho Pica-Pau. Ela se comporta como uma típica menina na sua idade, mas tem uma visão aguda da vida e vive questionando o mundo à sua volta, principalmente o contexto dos anos 60 em que se encontra. Tem uma visão mais humanista e aguçada do mundo em comparação com os outros personagens, concordo com Umberto Eco, que define Mafalda como um adjetivo “contestadora” e sempre emocionante   quando ela fala com o Planeta Terra, sobre no seu banquinho e fala com todos, ouve e briga com seu radio de pilha e sonha em acordar e saber que no mundo reina a paz e a bondade.


A questão da repulsão que a Mafalda tenha pela acredito ser de suma importância  para analise pois visualizo que odeia devido a ser algo imposto, lembrando que Mafalda nasce em um período de transição entre o governo democrático Argentino e a Ditadura Militar no Pais e na América Latina, já seu irmão Guille também tem um tom contestador igual ela , porem já adora sopa, ai faço a reflexão, quando Guille nasceu ele já estava inserido no Governo Militar não conheceu outra forma administrativa entra no ufanismo de amar o seu Pais e sistema de governo.


A personagem ao mesmo tempo em que é uma criança e tem sonhos simples e adora brincar, e ouvir Beatles e ver o desenho Pica-Pau não se conforma com o decorer da sociedade como podemos verificar em algumas tirinhas a seguir nas tiras.


























Papá (Pelicarpo): Ele é o  Pai da Mafaldinha e Guille trabalha numa companhia de seguros, adora cultivar plantas em seu apartamento e entra em crise quando repara na sua idade, tem uma vida simples e uma visão Alienada das coisas, e sempre que Mafalda faz uma pergunta, a menina a conduz para assuntos além do seu imaginário, assim ela ama e teme os questionamentos de sua filha.


















Mamã (Raquel): Mae da Mafalda e Guille, Típica dona de casa, não completou os estudos (por isso é vista como medíocre pela Mafalda), entra em conflitos com a filha quando prepara sopas e macarrão. Raquel visualiza a filha e projeta seus sonhos porem tem medo do mundo que ela vai enfrentar uma vez que é muito contestadora, mas em algumas tiras visualizamos o quanto Raquel não quer que Mafalda seja igual a ela.











Filipe: É um dos melhores amigos da Mafalda sonhador que odeia a escola, mas que frequentemente trava intensas batalhas com sua consciência e seu senso nato da responsabilidade, ele é apaixonante pois por vezes penso que como seria bom o mundo se a sociedade fosse sonhadora e simples assim como esse pequeno cowboy.














Manolito (Manuel Goreiro "Manelito")  Adoro ver esse garoto , pois é a personificação da sociedade capitalista. Filho de um comerciante, mais preocupado com os negócios e dinheiro do que com outra coisa, não gosta dos Beatles e é um estudante que tira notas baixas (menos em matemática, por causa das contas que aprende no mercado do pai). Representa o conservadorismo capitalista na obra, apenas pensando no lucro do armazém de seu pai. Também adora inflações dos preços, pois assim acha que está lucrando. Temos que aprender que mesmo com ideologias totalmente distintas consegue conviver brincar e ser um ótimo amigo para Mafalda.


















Susanita (Susana Beatriz Clotilde Chirusi).Uma menina fútil. Seu único objetivo na vida é encontrar um marido rico e de boa aparência quando crescer e ter uma quantidade de filhos acima da média. É uma grande fofoqueira e egoísta, e sempre encontra um jeito de falar sobre o vizinho do irmão da cunhada de alguém, tem inveja da Mafalda mas ao mesmo tempo em diversas tira mostra o Amor e a necessidade de uma pela outra, pois necessitamos do diferente para nos completar.


















Guille "Gui" (Guillermo): O irmão caçula da Mafalda, esperto para sua idade, é retratado como uma criança que começa a perceber o mundo, ele é uma Mafaldinha em miniatura e suas tirinhas por vezes são até mais criticas do que da própria protagonista mas com um ponto de vista ingênuo e maravilhoso, porem como citei anteriormente já adora sopa, ai faço a reflexão, quando Guille nasceu ele já estava inserido no Governo Militar não conheceu outra forma administrativa entra no ufanismo de amar o seu Pais e sistema de governo.





















Miguel "Miguelito" Amigo de Mafalda,(sempre torci para se tornar namorado dela) um pouco mais jovem do que os outros. Filho único, com uma personalidade única, mas com um coração enorme. Miguelito tem dificuldade de compreender o que Mafalda pensa, sempre entendendo os conselhos de sua amiga de maneira literal. Além disso é um personagem egocêntrico, que parece achar que o mundo gira à sua volta, mas nunca demostra egoísmo e sim bondade.















Liberdade (Libertad) Uma minúscula menina. Todos fazem o comentário óbvio sobre seu nome. Gosta das coisas simples da vida e seus pais são jovens idealistas, a mãe é tradutora, o pai trabalha em um "empreguinho", por isso moram em um pequeno apartamento, uma das personagens mais emblemáticas acredito que Quino quis demostrar como era minúscula a liberdade no mundo mas que era bela e necessária, os fica nítido nas tirinhas que a Liberdade é filha de Comunistas, porem que se adaptaram ao sistema para sobreviver. E a Mafalda tem orgulho da Mae da Liberdade por ter estudado e trabalhar, “um grito pela independência feminina.”



























Burocracia: É a tartaruguinha dada por seu pai a Mafalda e Guile. Foi batizada por Mafalda por ser tão vagarosa, uma ótima sacada pois e como acredito que todos visualizamos a burocracia “ mais lenta que uma tartaruga”.








Referencial bibliográfico 




LAVADO, Joaquim Salvador (Quino). Toda Mafalda, da primeira a última tira. São Paulo: Martins Fontes,1991.

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